Francis Telles
A credibilidade da informação na era digital e o papel do jornalista em tempos de pandemia
Neta de imigrantes italianos, a jornalista Patricia Finotti destaca que aprendeu a ter coragem para enfrentar os desafios que a vida proporciona em sua caminhada. Quando seus antepassados vieram para o Brasil, eles trouxeram na bagagem a vontade de crescer e a necessidade de aprender a se adaptar a novas situações, como a que estamos passando. “Quando a pandemia começou, é obvio que fiquei bastante assustada, como todos. Diversos receios surgiram, entretanto, decidi que o melhor era enfrentar as possíveis batalhas que poderiam me acometer. Medidas de mitigação era apenas o que tínhamos para aquele momento inicial de tantas incertezas, então, seria elas as minhas armas para continuar a trabalhar presencialmente, e me cuidar para não ser acometida pela doença desconhecida, e da mesma forma nem transmitir aos que estão a minha volta”, observa a jornalista. Patricia ressalta que passar por essa situação de mitigação para não eram novidade, pois desde criança ouvia relatos familiares sobre a época da última pandemia, a tão famigerada Gripe Espanhola, e da importância dos cuidados para não se contrair a doença. “Mesmo assim, não foi fácil estar em vários momentos no olho do furacão, e ainda manter o equilíbrio mental”, conta.
Ao acreditar mais em mim, passei a procurar capacitação em diversas áreas de atuação, o que me possibilitou inovar em outras frentes que o portal de notícias o qual sou editora, pudesse atingir novos públicos. Assim, comecei a atuar também em entrevistas através de lives nas mídias sociais
Reinvenção
A jornalista conta que aproveitou o momento de isolamento para fazer cursos, se aprofundar no mundo do digital e repaginar o Portal Patricia Finotti, que está no mercado há doze anos. O canal de comunicação que começou como blog é hoje uma plataforma de informação jornalística com conteúdo variado. “Decidi fazer um curso de Coach Emocional, foi ótimo, principalmente por estar entre mulheres de diversas regiões brasileiras e entender que todas tinham os mesmos anseios que eu, e da mesma forma, entender como elas estavam fazendo para superarem suas fragilidades. Ao acreditar mais em mim, passei a procurar capacitação em diversas áreas de atuação, o que me possibilitou inovar em outras frentes que o portal de notícias o qual sou editora, pudesse atingir novos públicos. Assim, comecei a atuar também em entrevistas através de lives nas mídias sociais”, compartilha.
Rede de Mulheres
Para Patricia Finotti fazer parte da Rede Goiana da Mulher Empreendedora foi muito importante neste momento. “Sem dúvidas, a união nos fortalece e motiva para enfrentar os desafios. Nós, mulheres temos um jeito especial de administrar qualquer situação. Sempre estamos pensando no bem-estar dos que estão a nossa volta, e procuramos cuidar com carinho de todos. Isso contribui ricamente para nossa sociedade a crescer culturalmente e economicamente”, finaliza.
Websérie Mulheres Empreendedoras 2021 – Idealizada pela empresaria e fundadora da Rede Goiana da Mulher Empreendedora, Ludymilla Damatta. O projeto consiste em entrevistas com quarenta empresárias goianas, que irão falar sobre os seus desafios, as perdas, a superação, a força, a coragem e a habilidade de se reinventarem. Também farão parte do registro, o que ficou de lição, e as decisões tomadas para o futuro, ao atravessar uma das crises mais graves, se não a mais, de toda História.
A websérie digital, faz parte de um projeto que consiste em uma revista impressa, o Guia da Mulher Empreendedora, e a Revista Digital da Rede.
Rede Goiana da Mulher Empreendedora – Presidida por Ludymilla Damatta, é hoje considerado maior grupo de empreendedorismo feminino do Centro-Oeste, com quase nove mil mulheres no Instagram e mais de 20 mil no Facebook. O grupo está presente em diversos municípios do estado: Aparecida de Goiânia, Trindade, Senador Canedo, Anápolis, Piracanjuba, Caldas Novas, Itapuranga, Pirenópolis, Inhumas e Itaberaí.