Patricia Finotti

Para Manoela Gonçalves, a maior lição que tiramos da pandemia é que o mundo não pode negar a ciência e que todos precisam ter acesso aos avanços tecnológicos e inovações. (crédito: Cássio Cardoso)

Francis Telles

 

A maior lição que tiramos do coronavírus é que o mundo não pode negar a importância da ciência, e que todos precisam ter acesso aos avanços tecnológicos

@manoelagoncalvesadv

Para a jurista Manoela Gonçalves, o covid-19 mudou a forma de atendimento dos advogados. “Logo que foram decretadas as medidas de isolamento social, o escritório mudou a maneira de atender. Presencialmente ficou apenas um atendente, para os casos mais urgentes. Tomamos todas as medidas necessárias para evitar a contaminação, adotamos protocolos de higiene, como uso de máscaras, álcool em gel para higienização das mãos e de limpeza de teclados, mesas, telefones e todos os objetos. O mundo inteiro se viu obrigado a mudar o comportamento e nós não ficamos alheias a este processo”, afirma a jurista. Dentro de todas essas mudanças e transformações tecnológicas foi preciso se reinventar. “Tivemos que aprender a lidar com novas tecnologias, principalmente de comunicação, já que as audiências passaram a ser feitas de forma virtual”, relembra.

Reinvenção

Mais conectadas do que nunca, as mulheres do mundo jurídico aderiram ferramentas digitais e não deixaram de atuar virtualmente. “Utilizamos as plataformas Zoom, Microsoft Teams, Skype e Google Meet. Todas permitem acesso pelo computador ou por dispositivos móveis, facilitando a realização de reuniões e audiências. O Poder Judiciário também adotou a realização de audiências virtuais e, em Goiás, já está implantado sistema judicial digital, possibilitando que todos os atos processuais possam ser realizados sem a necessidade de deslocamento até o fórum. A pandemia nos afastou do convívio social, mas nos obrigou a inovar e aprender a utilizar a tecnologia a nosso favor”, destaca.

Mulheres Conectadas

Todas conectadas. Na presidência da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) não foi diferente. Dra. Manoela ressalta que as atividades não pararam, só passaram a ser on-line. “As posses das novas diretorias regionais e estaduais, congressos, cursos webinars, tudo por videoconferências. A maior lição que tiramos da pandemia é que o mundo não pode negar a ciência e que todos precisam ter acesso aos avanços tecnológicos e inovações. E que mulheres devem se manter mais unidas do que nunca”, observa Manoela Gonçalves.

A pandemia nos afastou do convívio social, mas nos obrigou a inovar e aprender a utilizar a tecnologia a nosso favor

Websérie Mulheres Empreendedoras 2021 – Idealizada pela empresaria e fundadora da Rede Goiana da Mulher Empreendedora, Ludymilla Damatta. O projeto consiste em entrevistas com quarenta empresárias goianas, que irão falar sobre os seus desafios, as perdas, a superação, a força, a coragem e a habilidade de se reinventarem. Também farão parte do registro, o que ficou de lição, e as decisões tomadas para o futuro, ao atravessar uma das crises mais graves, se não a mais, de toda História.

A websérie digital, faz parte de um projeto que consiste em uma revista impressa, o Guia da Mulher Empreendedora, e a Revista Digital da Rede.

Rede Goiana da Mulher Empreendedora – Presidida por Ludymilla Damatta, é hoje considerado maior grupo de empreendedorismo feminino do Centro-Oeste, com quase nove mil mulheres no Instagram e mais de 20 mil no Facebook. O grupo está presente em diversos municípios do estado: Aparecida de Goiânia, Trindade, Senador Canedo, Anápolis, Piracanjuba, Caldas Novas, Itapuranga, Pirenópolis, Inhumas e Itaberaí.

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