Francis Telles
Apesar do impacto negativo no primeiro momento, setor reage com seguros de vida e residencial
Assim como todo setor, o mercado de seguros brasileiro passou por um momento difícil com a chegada da pandemia. Os consumidores tiveram que reduzir gastos e muitas pessoas optaram pelo cancelamento de serviços, como o seguro de carro e de casa.
O primeiro impacto da crise causada pela pandemia assustou a empresária Linda Bessa, da seguradora Belcor Seguros, ela conta que a inadimplência foi grande. “Naquele momento em que as pessoas passaram a fica mais tempo em casa, muitas pediram a suspenção do seguro do carro por exemplo”, diz. Porém, em seguida aconteceu o contrário com os seguros de vida e residência que passaram a ser bem solicitados, isso deu uma boa reviravolta no mercado, que chegou cresceu bastante nos primeiros meses do ano.
Outro motivo para esse impulsionamento foi a adaptação tecnológica que tornou o setor ainda mais forte. Com a assinatura digital o mercado se adaptou as necessidades dos clientes. “A Belcor Seguros buscou uma empresa de São Paulo para implementar essa inovação tecnológica. Apesar do processo de contratação de um seguro ser praticamente todo digital, a assinatura do contrato ainda não era, com essa ampliação ficamos 100% digital. Isso foi resultado de uma demanda dos consumidores que buscam cada vez mais digitalização e personalização dos serviços”, ressalta.
A troca de informação e experiência contribui muito uma com o negócio da outra para superarmos esse momento juntas.
Mulheres do Seguro – A pandemia também trouxe outra novidade para Linda Bessa, ela e outras mulheres falam sobre suas trajetórias no mundo dos negócios das seguradoras, no livro, Mulheres do SEGURO. “Todo meu desenvolvimento pessoal e profissional está alinhado ao mundo do seguro”. São trinta anos de mercado, Bessa foi a primeira mulher do Estado de Goiás a se formar pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), sempre inovando e acreditando no setor. Para ela fazer parte de uma Rede de empresárias goianas foi muito importante durante a pandemia. “A troca de informação e experiência contribui muito uma com o negócio da outra para superarmos esse momento juntas”.
Websérie Mulheres Empreendedoras 2021 – Idealizada pela empresaria e fundadora da Rede Goiana da Mulher Empreendedora, Ludymilla Damatta. O projeto consiste em entrevistas com quarenta empresárias goianas, que irão falar sobre os seus desafios, as perdas, a superação, a força, a coragem e a habilidade de se reinventarem. Também farão parte do registro, o que ficou de lição, e as decisões tomadas para o futuro, ao atravessar uma das crises mais graves, se não a mais, de toda História.
A websérie digital, faz parte de um projeto que consiste em uma revista impressa, o Guia da Mulher Empreendedora, e a Revista Digital da Rede.
Rede Goiana da Mulher Empreendedora – Presidida por Ludymilla Damatta, é hoje considerado maior grupo de empreendedorismo feminino do Centro-Oeste, com quase nove mil mulheres no Instagram e mais de 20 mil no Facebook. O grupo está presente em diversos municípios do estado: Aparecida de Goiânia, Trindade, Senador Canedo, Anápolis, Piracanjuba, Caldas Novas, Itapuranga, Pirenópolis, Inhumas e Itaberaí.