Patricia Finotti

Embora o Hub Cerrado, gerenciado por Silvana de Oliveira, seja um negócio que tenha a inovação e a tecnologia no seu core, foi preciso explorar todos os segmentos durante a pandemia, aumentando ainda mais a capacidade do espaço de gerar network entre setores distintos. (crédito: Cássio Cardoso)

Francis Telles

Ponto de encontro entre empresas, investidores, startups e aceleradoras, o Hub Cerrado chegou a perder 90% dos frequentadores durante a pandemia

@hubcerrado_

Para Silvana de Oliveira, empresária goiana que, depois de anos bem-sucedidos no mercado fitness, decidiu a se aventurar pelo mundo da tecnologia e, hoje, é CEO do Hub Cerrado, um dos maiores ecossistemas de inovação do Centro-Oeste, a pandemia chegou como um verdadeiro Tsunami. O Hub de inovação, que fora projetado para ser referência em espaço compartilhado e receber grandes, pequenas e médias empresas, investidores, startups e aceleradoras, centros de pesquisas e universidades, tinha sido inaugurado há apenas sete meses quando o coronavírus chegou. “O primeiro lockdow chegou em Goiânia, ninguém sabia bem o que era e todos foram embora. Perdemos noventa por cento dos nossos clientes. Estávamos em plena expansão e com lista de espera”, lembra.

Com os índices de melhora em relação à doença e o escalonamento de funcionamento em Goiânia e região, aos poucos, o negócio foi voltando a sua forma e ganhando fôlego novamente. No entanto, para que essa retomada pudesse acontecer mais rápido, foi preciso se reinventar. “Quando Aparecida fechava a gente convidava as empresas para estar conosco em Goiânia. Isso ajudou muito, pois algumas dessas empresas dobraram nosso público no período, o que nos deu folego para sobreviver naquele momento”, afirma.

“Quando Aparecida fechava a gente convidava as empresas para estar conosco em Goiânia. Isso ajudou muito, pois algumas dessas empresas dobraram nosso público no período, o que nos deu folego para sobreviver naquele momento”

Transformação Digital  

Embora o Hub Cerrado seja um negócio que tenha a inovação e a tecnologia no seu core, foi preciso explorar todos os segmentos durante a pandemia, aumentando ainda mais a capacidade do espaço de gerar network entre setores distintos. E o uso das tecnologias digitais foi imprescindível gerar mais tração ao negócio. “Assim como todos passamos usar as plataformas de streaming para reuniões virtuais, fizemos muitas lives para falar com nossos clientes e nos mantermos conectados como sempre”, observa Silvana Oliveira.

Para Silvana, é importante fazer parte da Rede Goiana de Mulheres Empreendedoras, e ela ressalta que durante o momento de pandemia foi possível fazer network e ainda parceria com outras empresárias que vivaram clientes.

Websérie Mulheres Empreendedoras 2021 – Idealizada pela empresaria e fundadora da Rede Goiana da Mulher Empreendedora, Ludymilla Damatta. O projeto consiste em entrevistas com quarenta empresárias goianas, que irão falar sobre os seus desafios, as perdas, a superação, a força, a coragem e a habilidade de se reinventarem. Também farão parte do registro, o que ficou de lição, e as decisões tomadas para o futuro, ao atravessar uma das crises mais graves, se não a mais, de toda História.

A websérie digital, faz parte de um projeto que consiste em uma revista impressa, o Guia da Mulher Empreendedora, e a Revista Digital da Rede.

Rede Goiana da Mulher Empreendedora – Presidida por Ludymilla Damatta, é hoje considerado maior grupo de empreendedorismo feminino do Centro-Oeste, com quase nove mil mulheres no Instagram e mais de 20 mil no Facebook. O grupo está presente em diversos municípios do estado: Aparecida de Goiânia, Trindade, Senador Canedo, Anápolis, Piracanjuba, Caldas Novas, Itapuranga, Pirenópolis, Inhumas e Itaberaí.

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