Francis Telles
As grandes tendências da advocacia incluem adoção de meios digitais e uma nova visão sobre advogar
Não apenas na vida pessoal, mas também no profissional, o coronavírus deixou lições que nenhuma Faculdade de Direito ensina. Distanciamento social, medos e desafios, estratégias para se manter mentalmente saudável e confiante no futuro. Até mesmo a advocacia se viu impactada no primeiro momento, e com sequelas do covid-19. Porém, para a advogada Ana Paula Ribeiro, o momento foi de construir uma nova visão e um novo jeito de advogar. “A princípio a pandemia impactou por que não podíamos sair de casa e não podíamos trabalhar, então fiquei colhendo os frutos de 2019. Também não sabíamos usar as redes sociais para advogar. Então aproveitei aquele momento para estudar e aprender sobre o mundo digital e como usaria isso a meu favor na minha profissão”, explica a advogada.
Aprendi a trabalhar com plataformas digitais e entender mais sobre marketing digital.
Reinvenção
E o mestre Corona, acabou bagunçando tudo. Planejamento, sonhos metas ficaram suspensos. Cursos, viagens, meras, casamentos, filhos, prazos, prospecção de clientes foram subitamente adiados por causa de um bem maior, a vida. E o que advogadas e advogados aprenderam com isso? Para Ana Paula, foi momento de se ressignificar, aprender e adaptar ao on-line. “Aprendi a trabalhar com plataformas digitais e entender mais sobre marketing digital. Fiz várias lives para criar audiência e conteúdo para os meus seguidores. No mundo jurídico na medida que iam surgindo as novidades fui adaptando a um novo modelo de trabalho, com audiências e atendimento on-line”.
Rede de Relacionamento
Para Ana Paula Ribeiro fazer parte do grupo de mulheres empreendedoras ajudou no desenvolvimento do seu negócio, para ela é preciso saber vender seu serviço e a troca de experiencia com outras mulheres aumentou o network.
Websérie Mulheres Empreendedoras 2021 – Idealizada pela empresaria e fundadora da Rede Goiana da Mulher Empreendedora, Ludymilla Damatta. O projeto consiste em entrevistas com quarenta empresárias goianas, que irão falar sobre os seus desafios, as perdas, a superação, a força, a coragem e a habilidade de se reinventarem. Também farão parte do registro, o que ficou de lição, e as decisões tomadas para o futuro, ao atravessar uma das crises mais graves, se não a mais, de toda História.
A websérie digital, faz parte de um projeto que consiste em uma revista impressa, o Guia da Mulher Empreendedora, e a Revista Digital da Rede.
Rede Goiana da Mulher Empreendedora – Presidida por Ludymilla Damatta, é hoje considerado maior grupo de empreendedorismo feminino do Centro-Oeste, com quase nove mil mulheres no Instagram e mais de 20 mil no Facebook. O grupo está presente em diversos municípios do estado: Aparecida de Goiânia, Trindade, Senador Canedo, Anápolis, Piracanjuba, Caldas Novas, Itapuranga, Pirenópolis, Inhumas e Itaberaí.