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Abertura da mostra ‘Arte Africana: Máscaras e Esculturas’ será no Dia da Consciência Negra, 20/11, quarta-feira, com roda de conversa com curadores. A entrada é gratuita e aberta ao público em geral
Entre os dias 20 de novembro de 2024 e 6 de abril de 2025, a Vila Cultural Cora Coralina recebe a exposição Arte Africana: Máscaras e Esculturas, que conta com a curadoria de Marisa Moreira Salles, Tomas Alvim, Renato Araújo da Silva e Danilo Garcia. A mostra inédita no Brasil será apresentada pela primeira vez em Goiânia e exibirá 390 peças da Coleção África, que em cerca de vinte anos reuniu um amplo acervo de máscaras, estatuetas, entre outros objetos de uso cotidiano e ritualístico.
A abertura ocorrerá no Dia da Consciência Negra (20/11), das 19h às 22h. Antes, às 17h30, na Sala João Bênnio, os presentes poderão participar de uma roda de conversa com os curadores Renato Araújo da Silva e Tomas Alvim e, também, com representantes das secretarias de Estado da Cultura e da Educação. A exposição é fruto da parceria cultural entre a BEI e Secretaria de Estado de Cultura de Goiás – Secult Goiás, que já viabilizou a mostra de Bancos Indígenas da Coleção BEI, em Goiânia, em fevereiro de 2024.
No período de 21 de novembro de 2024 a 6 de abril de 2025, a Vila Cultural Cora Coralina receberá solicitação de agendamentos para visita guiada a escolas e grupos interessados pelo e-mail vilacultural.coracoralina@
Sobre a Coleção África
A Coleção África nasceu de uma atração estética pela fonte de que beberam artistas essenciais do século XX, como Picasso, Brancusi e Giacometti. Conforme crescia, aprofundou-se o conhecimento de seus organizadores sobre os significados culturais, simbólicos e históricos das peças. Assim, foi possível reconhecer nas obras da Coleção elementos formativos da cultura brasileira.
Uma das primeiras exposições do gênero na capital goiana, Arte Africana: Máscaras e Esculturas reúne uma amostra representativa da arte tradicional africana: máscaras, esculturas e conjuntos especiais – colheres, pentes, polias, mama watas, bronzes, adornos, peças ritualísticas, apoios de nuca e tecidos.
Mais que meros objetos, as máscaras são portais de uma cultura ancestral, ressoam segredos e espíritos do continente africano e instigam perguntas que ecoam no tempo: desde quando são usadas? Quais seriam seus principais usos, significados e funções? Também nas esculturas há uma aura que envolve as peças, marcadas pela indicação de significados rituais em cada um de seus cortes e adornos.
Tampouco os utensílios domésticos, instrumentos musicais e os bancos de sentar deixam de chamar a atenção. Existe um desenho inovador e uma riqueza de formas geométricas tanto nos objetos mais simples quanto nos artefatos de prestígio e símbolos de culto que revelam em seus detalhes a engenhosidade e sensibilidade artística de seus criadores. Todas as peças compõem, de modo impactante, o enorme mosaico da vida e das crenças do continente.
Além de revelar a extraordinária sofisticação, variedade e potência dessa arte, a exposição representa uma oportunidade única de conhecer mitos, celebrações, histórias e saberes formadores dos povos africanos. Vislumbrar as peças da Coleção África é como estar diante de algo completamente novo mas, ao mesmo tempo, familiar e ancestral. Afinal, um dos motes de Arte Africana: Máscaras e Esculturas são justamente as conexões entre o Brasil e a África, que estão na base de nossa identidade cultural.
Informações
Arte Africana: Máscaras e Esculturas
Onde: Vila Cultural Cora Coralina
Rua 3 esquina com a Rua 23, s/n, Setor Central, Goiânia
Telefone: (62) 3201-9863
Curadoria: Marisa Moreira Salles, Tomas Alvim, Renato Araújo da Silva e Danilo Garcia
Abertura: 20 de novembro 2024, das 19h às 22h
Visitação: 21 de novembro de 2024 a 6 de abril de 2025
Horário de funcionamento: todos os dias, das 9h às 17h
Entrada gratuita
Abertura: 20 de novembro 2024, das 19h às 22h