Patricia Finotti

Heapa Comunicação

Zelar da segurança de dados pessoais espalhados em meio físico ou digital é algo necessário  em todas as empresas, incluindo hospitais. De anotações à aplicativos de banco, tudo é concentrado no meio digital e é por isso que a atenção deve ser redobrada. Para atentar seus colaboradores quanto a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), sancionada em 2014, o Instituto de Gestão e Humanização (IGH) em Goiás promoveu a “Semana da LGPD”, entre os dias 13 e 16 de fevereiro, no Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa), no Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) e no Hospital Estadual da Mulher (Hemu).

Por meio do setor de Recursos Humanos, a Semana contou com palestras dos profissionais Marcos Wesley Andrade e Maria Carla Baeta, dos setores de Tecnologia de Informação (T.I.) e Jurídico, respectivamente, que expuseram sobre a LGPD, que fala sobre o tratamento de dados pessoais dispostos publicamente, feito por pessoa física ou pessoa jurídica, englobando um amplo conjunto de operações que podem ocorrer em meios manuais ou digitais. A lei estabelece também obrigações e controles que devem ser implementados por entidades públicas e privadas que efetuam o tratamento de dados pessoais.

Os conceitos da lei; como é feito o tratamento de dados; a estrutura funcional da LGPD; a importância de se ter um encarregado de Proteção de Dados (do inglês, Data Protection Officer (DPO)); as principais demandas do IGH em relação à atuação da LGPD e como fazer para se adequar dentro dos princípios da lei, foram detalhados pelo coordenador de T.I., Marcos Wesley. “Só a LGPD assegura às pessoas em geral o direito fundamental à proteção de dados pessoais e a garantia de que se este direito for violado, existem mecanismos de defesa. Por conta disso, é muito importante que cada um de nós se conscientize da necessidade em proteger seus dados pessoais”, frisou.

Além de mostrar a visão jurídica da LGPD, a advogada Maria Carla ainda deu dicas aos participantes da Semana sobre o que fazer para proteger seus dados. “Com cinco práticas, podemos tornar tudo mais seguro: utilizar apenas o seu computador ou celular para acessar aplicativos de banco; manter o antivírus sempre atualizado; criar senhas fortes; nunca compartilhar dados confidenciais por mensagens, e-mails ou telefone; e desconfiar de mensagens e sites desconhecidos. Seja no mundo real ou no online, precisamos estar atentos”, enfatizou.

Para a diretora geral do Heapa, Flávia Rosemberg, o evento é de suma importância, uma vez que “a LGPD protege todo e qualquer tipo de dado e, consequentemente, uma instituição em si, em qualquer âmbito pessoal e profissional”, relatou. “Eu tinha outra visão da LGPD. Após o treinamento, tive o conhecimento que essa lei ultrapassa as fronteiras do só proteger o dado ou a informação, mas também em proteger o indivíduo no seu todo, contribuindo também na proteção do sistema, nossos gestores, nossas equipes e a nossa função”, afirmou o enfermeiro e coordenador do Núcleo Interno de Regulação (NIR) do Hemu, João Lucas da Costa. O analista de contratos do HEMNSL, Manoel Guimarães, pontuou que “a palestra foi ótima e bem esclarecedora. Importante ter mais vezes pois temos que andar em constante evolução”.

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