Baixa umidade do ar pode causar problemas respiratórios e alérgicos
Entre os meses de abril e setembro, a região Centro-Oeste passa por um grande período de seca, caracterizado principalmente pela baixa na umidade do ar. Por conta disso, é comum a ocorrência de doenças respiratórias como rinite alérgica e asma, além do aumento na incidência de viroses e de problemas na pele. Nesse caso, alguns cuidados devem ser tomados para prevenir o surgimento de futuros problemas.
É o que explica a enfermeira e gerente de doenças e agravos transmissíveis da Secretária Municipal de Saúde, Divânia Dias da Silva Franco. Segundo ela, esse período do ano é reconhecido pela grande circulação de alguns agentes virais, em especial os de transmissão de doenças respiratórias, como o vírus influenza. Nesses casos, a doença pode até propiciar a ocorrência de casos mais graves, causando inclusive pneumonia e aumentando as internações nesse período do ano.
Além disso, a variação climática aumenta a incidência de doenças ocasionadas por hipersensibilidade de padrão propriamente alérgico. Também muito comum nesse período são as doenças transmitidas pelos rotavírus, que normalmente contaminam o trato gastrointestinal, produzindo doenças diarreicas agudas, causando febre baixa, náuseas, vômitos e diarreia. Essas doenças são mais comuns e mais graves em algumas faixas etárias, como as crianças menores de 5 anos e idosos.
Divânia Dias atenta que, em todos esses casos, o paciente que manifestar os sintomas, como dor no corpo, febre, náuseas, coriza e tosse, deve procurar atendimento médico, principalmente para evitar a evolução para casos graves: como pneumonia e desidratação. Para prevenção desses casos, a recomendação é manter um ambiente limpo e arejado, evitando poeira, além de utilizar aparelhos que auxiliem na umidade relativa do ar, como umidificadores, baldes de água e toalhas molhadas.
Na questão alimentar, para impedir a transmissão de agravos por ingestão, o indicado é sempre comprar alimentos em lugares seguros, evitar o contato com alimentos de origem desconhecida, que tenham a embalagem violada, amassada ou que tenha alguma alteração no aspecto visual. Manter a higienização das mãos também é algo fundamental. ‘Se tossir ou espirrar, sempre proteger com as mãos, mas lembrar de fazer a higienização delas posteriormente – tanto com água e sabão – que é a prática adequada e, na falta, utilizar o álcool 70 para fazer a assepsia das mãos’, explica a enfermeira.
Além das questões climáticas, esse período do ano também é um período de férias, no qual as pessoas viajam e procuram locais que fogem da sua rotina, como as praias de rio doce às margens do Araguaia. ‘A recomendação, nesses casos, é que o viajante que vai para uma região de mata, em que exista a vinculação de vários vetores, como por exemplo, o Aedes aegypti, utilize roupas de manga longa e repelentes’, afirma Divânia. A enfermeira ainda atenta para cuidados com os animais sinantrópicos como jararaca, cascáveis, aranhas e escorpiões. ‘Nesses casos, além das roupas fechadas, é recomendado usar botas de cano longo’, finaliza. (SECOM/Goiânia)
É o que explica a enfermeira e gerente de doenças e agravos transmissíveis da Secretária Municipal de Saúde, Divânia Dias da Silva Franco. Segundo ela, esse período do ano é reconhecido pela grande circulação de alguns agentes virais, em especial os de transmissão de doenças respiratórias, como o vírus influenza. Nesses casos, a doença pode até propiciar a ocorrência de casos mais graves, causando inclusive pneumonia e aumentando as internações nesse período do ano.
Além disso, a variação climática aumenta a incidência de doenças ocasionadas por hipersensibilidade de padrão propriamente alérgico. Também muito comum nesse período são as doenças transmitidas pelos rotavírus, que normalmente contaminam o trato gastrointestinal, produzindo doenças diarreicas agudas, causando febre baixa, náuseas, vômitos e diarreia. Essas doenças são mais comuns e mais graves em algumas faixas etárias, como as crianças menores de 5 anos e idosos.
Divânia Dias atenta que, em todos esses casos, o paciente que manifestar os sintomas, como dor no corpo, febre, náuseas, coriza e tosse, deve procurar atendimento médico, principalmente para evitar a evolução para casos graves: como pneumonia e desidratação. Para prevenção desses casos, a recomendação é manter um ambiente limpo e arejado, evitando poeira, além de utilizar aparelhos que auxiliem na umidade relativa do ar, como umidificadores, baldes de água e toalhas molhadas.
Na questão alimentar, para impedir a transmissão de agravos por ingestão, o indicado é sempre comprar alimentos em lugares seguros, evitar o contato com alimentos de origem desconhecida, que tenham a embalagem violada, amassada ou que tenha alguma alteração no aspecto visual. Manter a higienização das mãos também é algo fundamental. ‘Se tossir ou espirrar, sempre proteger com as mãos, mas lembrar de fazer a higienização delas posteriormente – tanto com água e sabão – que é a prática adequada e, na falta, utilizar o álcool 70 para fazer a assepsia das mãos’, explica a enfermeira.
Além das questões climáticas, esse período do ano também é um período de férias, no qual as pessoas viajam e procuram locais que fogem da sua rotina, como as praias de rio doce às margens do Araguaia. ‘A recomendação, nesses casos, é que o viajante que vai para uma região de mata, em que exista a vinculação de vários vetores, como por exemplo, o Aedes aegypti, utilize roupas de manga longa e repelentes’, afirma Divânia. A enfermeira ainda atenta para cuidados com os animais sinantrópicos como jararaca, cascáveis, aranhas e escorpiões. ‘Nesses casos, além das roupas fechadas, é recomendado usar botas de cano longo’, finaliza. (SECOM/Goiânia)
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