Patricia Finotti

(crédito: divulgação USP)
Denise Casatti 
Quem deseja cursar a especialização em Computação Aplicada à Educação, oferecida pelo ICMC, tem até dia 12 de fevereiro para se inscrever na primeira chamada
Os depoimentos de quem percorre a jornada de 21 meses da especialização em Computação Aplicada à Educação não deixam dúvidas sobre a qualidade e a relevância da formação fornecida pela USP, em São Carlos: “Essa especialização me fez dar um salto profissional imenso. Adquiri uma visão ampla sobre tecnologias na educação e estou aplicando os aprendizados na área de desenvolvimento e treinamento de uma empresa que atua em 11 estados e no Distrito Federal. Sinto que estou fazendo a diferença”, revela Giuliana Reis Cardoso, que trabalha na Orion Integração.Já o educador Clayton Ferreira dos Santos, que atua na Fundação Bradesco, no Liceo Santo Amaro Abade e na Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, completa: “O curso me proporcionou um novo olhar para os desafios atuais da Educação e, com isso, um universo de possibilidades para contribuir com a superação desses desafios”.

Clayton e Giuliana estão entre os 113 estudantes que concluíram a especialização em Computação Aplicada à Educação no final de 2022. Oferecido pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP, em São Carlos, o curso de pós-graduação a distância está com inscrições abertas até dia 12 de fevereiro na primeira chamada. Uma nova oportunidade será aberta a partir de 20 de março.

Durante os 21 meses do curso, os estudantes terão contato com conceitos, práticas e ferramentas avançadas da área de computação que dão apoio aos processos de ensino e aprendizagem. Nesse trajeto, os alunos terão a oportunidade de compreender os impactos dessas tecnologias no ecossistema educacional.

Como se inscrever – Para participar do processo seletivo, basta ter concluído uma graduação em qualquer área (não é necessário formação prévia em computação). O curso é pago, e são 480 horas de aprendizagem divididas em 11 disciplinas e quatro módulos, tudo oferecido a distância.

Para se inscrever, é só preencher o formulário online de inscrição disponível no site do curso, pagar a taxa de inscrição, que é de R$ 200, e enviar o comprovante por e-mail, conforme especificado no edital. Serão selecionados, no máximo, 300 candidatos de todo o Brasil. O processo seletivo consistirá na análise dos documentos enviados durante a inscrição e o resultado final será informado via e-mail.

Após a divulgação do resultado, o candidato aprovado deverá manifestar interesse na vaga e efetuar o pagamento da taxa de matrícula (R$ 500) em até sete dias. O valor da taxa é idêntico ao da mensalidade do curso, que totaliza 21 parcelas fixas de R$ 500. São oferecidos descontos na taxa de inscrição conforme critérios estabelecidos no edital.

Todas as informações referentes ao acesso ao ambiente online de aprendizagem serão enviadas aos selecionados após a confirmação da matrícula. As aulas no ambiente online começarão dia 29 de julho.

A voz dos ex-alunos – “É um curso de excelente qualidade, com conteúdo robusto e diverso, e professores que são referência em suas áreas de atuação”, explica o ex-aluno Vitor Atsumi Asano, que trabalha na Deloitte. “Além disso, o Ambiente Virtual de Aprendizagem utilizado (Moodle) possibilita uma ótima organização do conteúdo e a aplicação de diversos modelos de atividades e avaliações. Considero também que essa especialização é bastante interessante academicamente, pois dá oportunidade para que os alunos possam publicar artigos em eventos e revistas de relevância nacional. No início, não imaginava que ao final do curso eu teria um artigo publicado em congresso”, comemora Vitor.

Entre os assuntos abordados na especialização estão, por exemplo, inteligência artificial na educação, realidade virtual e aumentada aplicadas a situações de ensino, personalização da aprendizagem em ambientes virtuais, gamificação, computação afetiva, criatividade e metacognição. “A estrutura do curso é fantástica, com tutorias semanais, e  supervisores que se comprometem a orientar a produção de um trabalho de qualidade”, conta a doutora em ciências Fumi Shibata Urano Hoshino, que trabalha na Escola do Futuro.

Ela revela que também se impressionou com a forma como o curso foi estruturado, de maneira aberta a diferentes áreas do conhecimento. Entre os colegas de turma de Fumi havia engenheiros, pedagogos, químicos, programadores, médicos, entre outros profissionais.

Lançada pelo ICMC em julho de 2018, a especialização é coordenada pela professora Ellen Francine e já formou 252 alunos no total, sendo 139 na primeira turma. A iniciativa conta, ainda, com o apoio da Fundação para o Incremento da Pesquisa e do Aperfeiçoamento Industrial (FIPAI).

“Nossa filosofia é aprender fazendo. Ou seja, colocando a mão na massa. Assim, as aulas combinam atividades teóricas com projetos que fazem os alunos ganharem experiência prática sobre os tópicos abordados”, conclui o fundador da especialização, Seiji Isotani, do ICMC, que atualmente é professor visitante na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos. 

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