Patricia Finotti

(crédito: O sentir delas)
OlhO Comunicação
Ao todo, dez artistas irão se apresentar no festival de MPB dedicado a mulheres, que será transmitido nos dias 17 e 18 de maio


Cláudia Vieira, Bebel Roriz, Débora di Sá, Poly Pimpão, Érika Ribeiro, Mariana Letieri e Nina Soldera. Esses são os nomes das sete cantoras goianas selecionadas para se apresentarem na primeira edição do O Sentir Delas, festival de Música Popular Brasileira exclusivo para mulheres que será transmitido nos dias 17 e 18 de maio, de forma online.

As mais de 40 artistas inscritas foram avaliadas pelas professoras de música Flávia Cruvinel e Gilka Martins, cuja curadoria considerou critérios como exequibilidade e coerência da proposta, ritmo, afinação, criatividade e singularidade – interpretação/composição. As classificadas receberão o cachê de R$ 1.500 e deverão estar disponíveis para ensaios com a banda e gravação dos shows no Espaço Zabriskie, nas datas e horários agendados pela produção do festival.

Cada cantora selecionada ou convidada fará sua própria releitura sonora de quatro músicas que melhor se identificam dentro desse universo, em um show com duração aproximada de 15 minutos, considerando que o evento também tem como proposta uma leitura moderna da MPB, com a presença da programação musical, do violão, do baixo e da percussão.

Já na lista de suplentes, em caso de descumprimento do regulamento e/ou desistência por parte das selecionadas, aparecem os seguintes nomes, por ordem de pontuação: Ingrid Goldfeld, Jana Jake, Cris Couto, Bruna Mendez e Larissa Moura.

O Festival
O Festival O Sentir Delas propõe a participação exclusiva de mulheres, desde cantoras, musicistas, técnicas e até mesmo curadoras, a fim de oferecer a essas e outras mulheres estímulo, oportunidades, coragem e empoderamento, reforçando seu lugar de fala, potencial artístico, força da troca e do fazer em coletivo, além de enaltecer o fazer artístico produzido e executado por artistas goianas.

Além das sete cantoras selecionadas, subirão ao palco as artistas goianas convidadas Rainy Ághata e Sôila Steter. Todas estarão acompanhadas por banda formada por Isis Krisna, que é violonista, baixista, compositora, arranjadora e programadora musical, e também por Rebeca Barbosa (violão e cavaquinho), Geovanna de Castro (percussão) e Kesyde Sheilla (clarineta). A programação ainda contará com monólogo da atriz Ana Cristina, que soma mais de 35 anos de carreira.

O projeto é viabilizado pela Lei Aldir Blanc 2021, por meio do Edital de Festivais e Eventos de Arte, e idealizado e produzido pela empresa Cereja do Cerrado Produções.

As artistas selecionadas
Cláudia Vieira
 – seu primeiro contato com a música aconteceu ainda na infância, por meio de seu pai, o cantor Goia, mas foi em 1992 que passou a se dedicar mais a carreira artística, trilhando pelos caminhos do jazz e do blues. Estudou canto com a professora Honorina Barra e acumula indicações para prêmios nacionais, além de participações em trilhas sonoras de curtas metragens, nos principais eventos culturais do estado e em vários CDs e DVDs.

Bebel Roriz – é formada em composição musical pela UFG, onde também fez curso de extensão em piano e de canto erudito e popular. Foi solista do Coro Sinfônico de Goiânia entre 2011 e 2020 e trabalhou como preparadora vocal e regente do Coro Cênico de Quirinópolis. Também é compositora, letrista, professora de musicalização, canto e piano e mestranda na USP.

Débora di Sá – é cantora, compositora, circense, atriz e formada em Canto, no Instituto de Artes da UFG. Apesar de ter nascido em Goiânia, tem sua raiz na cidade de Pirenópolis. Já atuou em diferentes peças e espetáculos, seja na composição e direção de trilhas sonoras, produção ou preparação vocal.

Poly Pimpão – atual campeã do Festival Canta Cerrado, iniciou sua carreira como cantora profissional aos 22 anos idade, em 2011. Em 2018, foi vencedora do concurso nacional de cantores “A Grande Voz” e, hoje, aos 31 anos, é estudante de Produção Cênica no Teatro Escola Basileu França e aluna de canto da professora Sabah Moraes. Já se apresentou nos principais projetos culturais de Goiânia. É vocalista da Banda Madá, banda de samba composta por mulheres que ocupa com frequência os palcos da capital.

Érika Ribeiro – nasceu em Iporá (GO), mas iniciou sua carreira musical em Barra do Garças (MT), no ano de 2012, como vocalista e instrumentista do Trio Flor de Lis. Paralelamente, foi desenvolvendo seu lado de compositora e arranjadora, até que decidiu seguir carreira solo. Em 2021, participou do programa The Voice Brasil, no time de Michel Teló e, atualmente, tem se dedicado ao estudo da produção musical e ao lançamento do seu primeiro álbum ‘Afrodisíaca’.

Mariana Letieri – cantora de MPB e samba, iniciou seus estudos de violão popular aos 15 anos de idade. Também já estudou Canto, nas oficinas da EMAC/UFG, e Canto Popular, no Instituto de Educação em Artes Gustav Ritter. Há quatro anos, é corista do Coro Juvenil de Goiânia no naipe contralto. Também já foi finalista de vários festivais.

Nina Soldera – é produtora cultural, produtora cênica, performer, atriz e cantora. Gaúcha de Porto Alegre, passou a infância no Pará e chegou a Goiânia em 2000. Tocou em bloco de carnaval, puxou samba enredo da Beija-flor de Goiás e Lua Alá e, desde 2012, é frontwoman da Mundhumano, banda de música preta afrofuturista.

As artistas convidadas
Rainy Ághata
 – é cantora há mais de 25 anos, pós-graduada em Educação Musical, pedagoga e produtora cultural. Tem vários projetos culturais e sociais realizados e outros tantos produzidos por sua empresa Cereja do Cerrado Produções. Também soma três álbuns musicais lançados, sendo um deles infantil. Seu último trabalho, intitulado Feliz Cantar, foi lançado em 2019.

Sôila Steter – nascida em Jataí (GO), é cantora, compositora, radialista, locutora, apresentadora, animadora e agente cultural municipal. Possui formação em Produção Cênica pelo ITEGO-Basileu França, atua na área de produção cultural artística musical desde o final dos anos 80 e, no ano de 1995, fundou o grupo vocal “Fé Menina”. Atualmente, apresenta-se com o Grupo Fé Menina e Trio de 2, mas também já fez parte das bandas Ciclone, Marcantes e Balança Coração e atuou como back vocal em inúmeros CDs e DVDs de artistas goianos.

Ana Cristina Evangelista – 59 anos, mulher, mãe, avó, atriz/diretora/dramaturga que soma mais de 35 anos de carreira, fundadora do Zabriskie Teatro, idealista e desejosa por uma sociedade justa e igualitária, com respeito pela vida de todos os seres.

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