Patricia Finotti

(crédito: Vinícius Carraro)
Isidoro B. Guggiana

Atividade é online e gratuita e acontece de 4 a 18 de abril de 2022

Apresentar o universo da música autoral voltado para mulheres musicistas, ou apreciadoras de música e filmes, é o objetivo da nova oficina do projeto de capacitação profissional Revelando o Rio Grande. A oficina Trilha Sonora Autoral para Mulheres é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Sedac), por meio do Instituto Estadual de Cinema (Iecine). A atividade, que conta com o apoio da Cinemateca Paulo Amorim, Instituto Estadual de Música e Sistema Estadual de Cultura, será ministrada pela diretora musical, cantora e compositora Rita Zart. As pessoas interessadas podem se matricular gratuitamente até o dia 3 de abril pelo link na bio do Instagram @ieciners.

  Os encontros ocorrem de 4 a 18 de abril de 2022 (de segunda à sexta-feira), das 9h às 12h, em formato virtual, pela plataforma Zoom.

O curso pretende  abordar questões relativas a todas as decisões estéticas e de produção na confecção de trilhas musicais para obras audiovisuais, desde a pré até a pós-produção. Conceitos como: sincronização musical, trilha sonora original, main theme, versões de músicas licenciadas, música diegética e extradiegética.

“Rita Zart tem se destacado na filmografia contemporânea do RS. Com trilhas assinadas em produções de relevo internacional, como o recente “Tinta Bruta”, ela reposiciona questões de gênero, ampliando sua atuação em espaços costumeiramente ocupados por homens. Sua oficina busca oportunizar que mais mulheres atuem na criação sonora e musical dos filmes gaúchos”, destaca Zeca Brito, diretor do Instituto Estadual de Cinema.

Ministrante

Rita Zart é diretora musical, cantora e compositora. É fundadora e faz parte do Coletivo Sonoro ​Gogó, de Porto Alegre, desde 2006. Dirigiu trilhas sonoras de longas e curtas-metragens que estrearam nos Festivais de Berlim, Veneza e Rio de Janeiro. Entre as produções estão os filmes Castanha, Rifle, Beira-Mar, Castillo y el Armado, Vaca Profana, Glauco do Brasil, Sócrates, A Cidade dos Piratas, Raia 4, Legalidade e Tinta Bruta. Em 2019, foi uma das quinze compositoras residentes selecionadas pelo Projeto Concha / Natura Musical. Em novembro do mesmo ano, lançou o EP ​O Que Range,​ com cinco faixas compostas e produzidas por ela. Em 2020, lançou o clipe da música ​Linguagem​,que entrou na lista dos Melhores Clipes do ano no site Hits Perdidos. Em março de 2020, fez o show de estreia de O Que Range, no Agulha (POA), com uma banda majoritariamente feminina. Durante a pandemia, participou dos Festivais Mi Sala Su Sala, e foi uma das atrações musicais da ​Noite dos Museus​ e da Festa M​aratona de Dança Kamikaze.​ Musicou e produziu um poema de Ana Martins Marques para o livro digital ​Ensaios de Morar,​ do Projeto Concha e PUC Cultura; lançou o videoclipe da música ​Apatia,​ selecionado pelo festival Itaú Arte como Respiro e fez uma releitura de Sky Saw, de Brian Eno, para a coletânea A​nother Green World Revisitado​. Ainda em 2020, compôs e dirigiu a trilha sonora de um longa-metragem dirigido por Alex Moratto, coproduzido pela Netflix e O2, e gravou sua parceria Vaza​ com Gabriela Lery, lançada no segundo álbum da cantora. Atualmente, compõe a trilha sonora de um longa-metragem coproduzido entre Brasil e Argentina, dirigido por Mara Pescio. Planeja seu próximo single e é a produtora musical do novo álbum da artista Viridiana, contemplado pelo edital Natura Musical 2021.

Revelando o Rio Grande

O projeto Revelando o Rio Grande é uma realização da Sedac, por intermédio de convênio com o Ministério do Turismo, através da Secretaria Especial da Cultura do Governo Federal.

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