Após um ano de sua bem sucedida estreia online, o Festival Internacional de Cinema de Goiânia (GIFF) está de volta e com inscrições abertas para a segunda edição. Em 2023, o festival ocorrerá de forma totalmente presencial entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro, na capital. A programação contará com mostras competitivas e não competitivas, encontros para intercâmbio entre produtores e cineastas, e atividades de ensino em cinema para a população. Contemplado no Programa Goyazes, o II GIFF recebe apoio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult GO).
Realizadores de cinema podem inscrever suas produções no período de 24 de julho a 24 de agosto, por meio da plataforma FilmFreeWay. O GIFF tem formato aberto a todos os gêneros e durações, ou seja, serão aceitos curtas (até 49 minutos) e longas-metragens (a partir de 50 minutos) finalizados a partir de 01 de junho de 2022. A inscrição é gratuita para cineastas brasileiros, incluindo os de Goiás, e para filmes estrangeiros.
Filmes ainda em produção também serão aceitos e cada realizador poderá inscrever mais de um projeto autoral. Após essa etapa, a seleção será realizada por uma curadoria formada por profissionais graduados e pós-graduados na área cinematográfica. Ao todo, haverá três curadores para curtas e outros três para longas. Entre os membros da equipe curatorial estão as professoras de cinema Verônica Brandão (IFG) e Georgia Cynara (UEG).
Uma das novidades do II GIFF é a premiação em troféu e dinheiro para as mostras Origens e Ruptura, nas quais o júri oficial contará com seis artistas do audiovisual. Além disso, todos os filmes selecionados serão exibidos gratuitamente para o público em um grande cinema de Goiânia e os espectadores também poderão votar nas suas produções preferidas.
Idealizado pelos cineastas goianos Cássio Domingos e Vanessa Goveia, o GIFF favorece com que realizadores independentes de Goiás exibam seus filmes na tela grande do cinema e troquem experiências com outros realizadores brasileiros e estrangeiros. ¨Sempre desejamos fazer algo que fortaleça os realizadores locais primeiro e alcance os convidados e cineastas de fora em seguida. Quando dizemos impactar, não é no quesito glamour e fama, mas no sentido de sair do festival e sentir que algo transformador aconteceu dentro de você, no caso do espectador, e que seu filme gerou algo positivo, no caso do realizador¨, destaca Cássio.