Patricia Finotti

Atividade procura incentivar a leitura e o consumo consciente por meio da “venda” de livros, em que o preço é uma ação e não o dinheiro. Iniciativa que acontece nesta terça-feira (31) marca ainda o aniversário de dois anos do projeto Dose de Letras do HGG

O Núcleo de Ex-Achievers (NEXA) da associação Junior Achievement Goiás realiza nesta terça-feira, 31 de outubro, às 15 horas, no Hospital Estadual Alberto Rassi – HGG uma edição especial do projeto 1010 Maneiras de Comprar um Livro sem Dinheiro. A ação procura incentivar a leitura e o consumo consciente por meio da “venda” de livros, em que o preço é uma ação e não o dinheiro.

Dentro de cada obra está estipulado o “valor” dela. Seja ler uma poesia em voz alta, abraçar alguém que você não conheça, cantar o hino nacional ou até dançar uma música. Para levar o livro, basta pagar a prenda estipulada pela organização do evento. O evento normalmente acontece em locais públicos abordando os transeuntes e, nesta edição especial, percorrerá os leitos do HGG oferecendo a oportunidade de ‘compra’ aos pacientes e seus acompanhantes. Em sua quarta edição, é a terceira especial realizada em hospitais, sendo a segunda no HGG.

A atividade marca ainda o aniversário de dois anos do projeto Dose de Letras do HGG, que promove o incentivo à leitura com o empréstimo de livro e revistas a pacientes internados e seus acompanhantes com o intuito de minimizar e prevenir efeitos e sintomas negativos da hospitalização. De segunda a sexta-feira um carrinho, que abriga a biblioteca itinerante, passa pelos corredores das enfermarias e do Centro de Terapia oferecendo o empréstimo de livros, revistas e gibis para os pacientes internados e para os acompanhantes. A atividade é coordenada pelo Serviço de Terapia Ocupacional. Entre 2015 e outubro de 2017 foi realizado o empréstimo de 4.844 obras.

A diretora de serviços Multiprofissionais do HGG, Rogéria Cassiano, avalia o benefício de ambos os projetos para o tratamento dos pacientes. “Essas atividades propiciam o acesso à leitura, que por sua vez estimula o imaginário, tirando o foco do paciente do contexto de internação, da dor, da doença ou da ansiedade pela realização de algum procedimento, e qualquer atividade que favoreça isso é válido para o tratamento”, considera Rogéria. A diretora  ressalta que, em dois anos, o Dose de Letras tem se mostrado positivo não apenas aos pacientes, e que o estímulo à leitura é importante a qualquer público, citando que 37% dos empréstimos acontecem entre os acompanhantes. (Mariana Climaco)

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