Patricia Finotti

Marilane Correntino
A notificação precisa e padronizada permite que o sistema de saúde monitore a ocorrência dessas condições e implemente ações estratégicas para prevenir complicações e reduzir a mortalidade associada


O Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento recebeu, na terça-feira (15/10), a visita do consultor técnico do Ministério da Saúde João Bremm, acompanhado por profissionais da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e da Superintendência de Vigilância em Saúde (Suvisa) da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). O objetivo foi esclarecer como as notificações de anomalias congênitas devem ser realizadas e destacar sua importância para reduzir a mortalidade infantil.Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 300 mil crianças morrem anualmente, nas primeiras quatro semanas de vida, devido a anomalias congênitas. No Brasil, essas condições estão entre as principais causas de mortalidade infantil, mas apenas 1% dos casos são registrados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), correspondendo a cerca de 24 mil notificações por ano.A equipe também visitou as Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), conhecendo de perto o trabalho realizado com recém-nascidos que apresentam quadros complexos. A troca de experiências reforçou a importância do uso correto da Declaração de Nascido Vivo (DNV) para registrar essas condições, garantindo dados precisos para o planejamento de políticas públicas e ações de saúde.

“A visita aqui foi ótima! O hospital registra muito além do que a gente costuma ver na prática. Apenas alinhamos alguns pontos com a equipe, sobre os processos básicos, com soluções tangíveis para que algumas imprecisões sejam solucionadas”, avaliou o consultor João Bremm.

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