Patricia Finotti

Gestante Helen de Oliveira se encanta com a exposição de uma arte tão representativa de afeto. (crédito: Marilane Correntino)

Bastidores Comunicação

 

Composta por  13 quadros a arte conhecida como “carimbo de placenta” eterniza o momento do parto através de uma recordação em papel

A gravidez é um momento especial na vida da mulher. É um período repleto de mudanças e transformações físicas e emocionais. Para celebrar esse período único, a data 15 de agosto foi instituída como Dia da Gestante e se estende por todo o mês. A data é uma oportunidade dos familiares estreitarem seus laços diante da chegada de um novo membro na família e também de refletirem sobre os cuidados tanto para a mãe quanto para o bebê.

Para homenagear as gestantes, o Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) – que é referência em partos de média e alta complexidade -, através de sua comissão de humanização, montou uma exposição com quadros de carimbo da placenta e decorou parte do teto do corredor da unidade com balões e origamis de cegonha.

A enfermeira Helen de Oliveira, do município de Caçu, está com 36 semanas de gravidez à espera de sua primeira filha. Por ser diabética, ela faz o acompanhamento no Hemu. Helen amou a exposição e quer ganhar essa arte de presente. “É uma bela recordação. A gestação é um processo muito bonito, foi uma transformação em minha vida. As gestantes têm que celebrar sim esse mês dedicado a nós. Mas, também ficar atentas com alguns cuidados como o pré-natal, alimentação e exercícios físicos”, pontuou Helen.

O carimbo da placenta está inserido no Projeto Árvore da Vida,  do Programa de  Enfermagem Obstétrica do Hemu e do Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. A lembrança é confeccionada em folha de papel, com tinta guache. Nela, são registrados os dados da mãe, da criança, data e horário do nascimento e palavras de carinho.

“O projeto é uma ferramenta importante na promoção da humanização da assistência tanto aqui no Hemu, como na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, com o registro de dados da mãe e do bebê. Por meio dessa arte, cria-se uma lembrança inesquecível da data do parto”, enfatiza a Coordenadora do programa de residência de enfermagem obstétrica, Amanda Coelho Batista

“Aqui no Hemu primamos pela assistência humanizada, e nada melhor do que homenagear nossas gestantes com  essa arte, que é um símbolo do parto humanizado, eternizando o laço de amor entre mãe e bebê”, destacou a presidente da comissão de humanização da unidade Fábia Mendonça.  

Árvore da vida – Como uma árvore que gera frutos e nutre vidas, a placenta, que já nos primeiros instantes de uma gestação torna-se o órgão responsável pela comunicação entre a mãe e o feto, passa a ser a facilitadora na troca de nutrientes que protegem e sustentam a gravidez.  Numa analogia à perpetuação da vida, a imagem sugerida no desenvolvimento deste ciclo vital sugere a interpretação da placenta como a “árvore da vida”, simbologia originada em um termo bíblico que traz a representação da árvore com seu tronco, que cresce em direção ao mundo, e de suas raízes, que têm a função de nutrir.

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