Patricia Finotti

Bastidores Comunicação / Marilane Correntino

O uso de medicamentos durante a gestação deve ser avaliado com cautela, considerando a segurança da mulher e do feto, uma vez que pode estar associado à ocorrência de aborto, prematuridade, morte neonatal, anormalidades fetais, entre outros

A gravidez é um período que requer muitos cuidados como alimentação, exercícios físicos e medicamentos. Geralmente, medicamentos não devem ser tomados durante a gravidez, apenas se for necessário, pois muitos podem prejudicar o feto.   No entanto, mais de 50% das gestantes toma medicamentos com ou sem receita médica, usa drogas como álcool e o fumo ou entorpecentes em algum momento da gestação. Estudos demonstram que menos de 2% a 3% de todos os efeitos congênitos são causados por medicamentos que foram tomados para tratar alguma doença ou sintoma.

Para esclarecer e tirar dúvidas sobre a utilização de medicamentos, drogas e/ou entorpecentes durante o período da gestação, no encontro do grupo Gestar Vidas, ocorrido no dia 7 de novembro (quinta-feira), o Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) abordou o assunto, através do setor de Farmácia. A farmacêutica Fernanda Lima foi quem ministrou o curso.

Na oportunidade, Fernanda falou sobre algumas doenças durante a gestação como alergia, hipertensão, diabetes gestacional, dor lombar e explicou como tratar e qual medicamento pode ser indicado. A profissional falou quais medicamentos que a gestante não deve tomar como anti-inflamatórios, vários tipos de anti-hipertensivos, como inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) e diuréticos à base de tiazida. “O uso indiscriminado de medicamentos e drogas pode acarretar sérios danos para o feto e até levar à morte. Por isso, é importante durante a gestação não fazer uso de bebida alcoólica, cigarro e outras drogas, tampouco tomar medicamentos sem orientação médica”, afirmou a farmacêutica.

As gestantes além de tirarem suas dúvidas, receberam brindes. “A cada encontro recebo informações muito valiosas. Nem sabia que alguns chás podem ser prejudiciais”, pontuou Olivia de Oliveira, que está com 20 semanas de gravidez. “Amo participar desse grupo! Com as orientações me sinto mais segura”, afirmou Ana Cristina Ferreira, grávida de 5 semanas.

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