Patricia Finotti

O carnaval é uma das festas mais esperadas do ano, quando as pessoas querem se divertir ao máximo. No entanto, entre os vários itens que compõem essa festa, que inclui fantasia e muita alegria, o Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT/HAA) – referência no tratamento de doenças infecciosas – destaca que o mais importante é a prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis (DST).

Excessos de todo tipo e falta de prevenção constituem riscos sérios à saúde. “Temos o costume de achar que essas coisas não acontecem com a gente, ou que DST são relacionadas a grupos de risco. Atualmente, não existem mais grupos propensos a se infectar, essa ideia é considerada ultrapassada, existe sim o comportamento de risco, onde as pessoas se expõem às mais variadas doenças através de relações sexuais sem o uso de preservativo masculino ou feminino, compartilhamento de agulhas e seringas contaminadas, tatuagens sem os devidos cuidados”. Explica a diretora técnica do HDT/HAA, a médica infectologista Letícia Aires.

Outro alerta é sobre o hábito do beijo na boca, visto por muitos como algo inofensivo, trás o perigo da transmissão de várias doenças. Uma dessas doenças, a Mononucleose Infecciosa, recebeu como nome popular  “Doença do Beijo”. Mononucleose é causada pelo vírus Epstein-Barr (VEB) e, depois de um período de incubação de 30 a 45 dias, a pessoa pode apresentar doença febril, com duração que vai de 7 a 30 dias de duração. (Bastidores – Assessoria de Comunicação)

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