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Em 2023, o festival de cinema tem como proposta discutir o destino do “pink money”. O evento ocorre do dia 27 ao dia 30 de julho, no Cine Teatro Zabriskie. As inscrições de filmes podem ser feitas até o dia 15 de junho no site do festival (www.digofestival.com.br)
A 8ª edição do Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás está com inscrições abertas para filmes. O tema deste ano é “Para onde vai o seu pink money?”, que levanta a discussão sobre a negação de projetos envolvendo diversidade em apoios diretos ou de mecenato. O evento acontece no mês de julho, no Cine Teatro Zabriskie.
De acordo com o diretor do festival, Cristiano Sousa, o DIGO foi aprovado na Lei Goyazes 2022 e mesmo com a possibilidade de fomento não obteve apoio. “Nas tentativas de captação, ouvimos muitas frases como: ‘a minha empresa não pode apoiar isso, porque é uma empresa de família. Qual é a definição de família, que essas empresas defendem? Ter uma condição sexual não normativa nos exclui da cidadania e do respeito?”, enfatiza Cristiano.
Além da exibição de filmes, o festival contará com mesas de discussões e atividades integradas às artes, incluindo música, teatro, dança e literatura. O objetivo é promover a diversidade, a inovação e o amor sem preconceitos ou restrições em um espaço seguro e de networking. Na última edição, o festival alcançou mais de um milhão e meio de interações em edição híbrida. Este ano, o DIGO será majoritariamente presencial e contará com a feira da diversidade, apresentação teatral, performances, exposição e exibição de alguns filmes da programação on-line pela plataforma Cinebrac.
O festival busca filmes, curtas de até 25 minutos e longas-metragens realizados a partir de 2022 que tratem da questão da diversidade sexual e de gênero. Os interessados podem se inscrever até o dia 15 de junho, no site do festival (www.digofestival.com.br).
“A expectativa é alta dos realizadores, pois veem o festival como uma janela para os seus filmes. O DIGO é um festival, que difunde e distribui produções audiovisuais para um público ávido por representação. O mesmo acontece com os eventos culturais e de serviços para o público LGBTI+, que veem o festival como uma oportunidade de inserção dessas obras em Goiás”, explica o diretor do festival.
O DIGO hoje tem uma importância imprescindível para o centro-oeste como um ponto de encontro seguro para a comunidade LGBTI+. Para essa 8ª edição, totalmente independente, a organização está buscando recursos e apoios para a sua realização. Os interessados podem contribuir diretamente no https://www.vakinha.com.br/3736844. Para mais informações, acesse as redes sociais do festival (@digofestival) ou se preferir pode enviar um e-mail para digo@digofestival.com.br.