Patricia Finotti

Desde que a campanha Segunda sem Carne foi lançada no Brasil, em 2009, algumas consequências dos consumo excessivo de proteína animal, em especial da carne vermelha, tem sido apresentadas e discutidas, tanto pela imprensa quanto pelas mídias sociais. Há algum tempo pesquisas mostram que a ingesta exagerada de carnes, de sódio e de conservantes, como ni­­tratos e nitritos, componentes dos processados e embutidos, elevam a pressão arterial, e aumentam o risco de doenças cardiovasculares e de câncer. “Não há necessidade de parar de comer carne vermelha, mas é pre­­ciso reavaliar a forma de consumo, o tamanho das porções e a frequência em que ela é incluída no cardápio”, afirma a nutricionista Mariana Alves, da clínica Slimform, de Goiânia.
 
Outro efeito seria o envelhecimento precoce. “Há pesquisas que apontam que o consumo de carne vermelha e uma alimentação deficiente em frutas e vegetais pode acelerar o envelhecimento biológico do corpo”, revela a fisioterapeuta dermatofuncional Camilla Bacchim. O risco é maior, vale frisar, no caso da carne processada, como salsichas e hambúrgueres, pois estes alimentos contêm sulfitos, responsáveis pelo processo. Como não há fórmula para uma alimentação adequada, pois cada organismo tem suas particularidades, o ideal é procurar uma equipe multidisciplinar de confiança, para obter o diagnóstico correto, além da orientação para uma dieta personalizada e orientada para seus objetivos e necessidades. 
Sobre a Segunda sem Carne
A campanha Segunda Sem Carne se propõe a conscientizar as pessoas sobre os impactos que o uso de produtos de origem animal para alimentação tem sobre  os animais, a sociedade, a saúde humana e  o planeta, convidando-as a tirá-los do prato pelo menos uma vez por semana e a descobrir novos sabores. Existente em 35 países, como nos Estados Unidos e no Reino Unido, onde é encabeçada pelo ex-Beatle Paul McCartney) e apoiada por alguns líderes internacionais. (Andrea Regis)

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