Patricia Finotti

(crédito: Denise Mendes)

AMORA comunicação

O monólogo não é uma simples narrativa e sim uma prosa poética, que convida o espectador a se integrar aos atravessamentos de uma história de fatos angustiantes e transformadores. O objetivo da circulação é oferecer ao público uma experiência artística, que promova a reflexão sobre a importância das diferenças e a valorização da diversidade

 

“Conto de primaveras” é uma poesia às diferenças, onde o narrador expõe sua trajetória de vida amaldiçoada desde antes de sua concepção. Em meio ao caos do aprendizado, ele descobre, inspirado pelo tempo, seu melhor amigo, a fórmula mágica para curar o mundo de todas as suas mazelas. O monólogo vai ser apresentado gratuitamente no Rio de Janeiro (6/03), São Paulo (13/03) e Goiânia (16/03) e tem o apoio do Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás.

Com textos e direção assinados por Paulo Vespúcio, o monólogo é íntimo e fala sobre singularidades. No palco, o ator discorre a respeito da vida. É um chamado ácido e lúdico para discutir a necessidade urgente da aceitação e valorização das diferenças, vendo nelas a única forma de o ser humano ascender para uma nova era de progresso real de sua sociedade.

“Um contador de histórias” é assim que Vespúcio se autodefine. O ator nasceu e se criou na cidade de Rio Verde-Goiás, ouvindo os parentes contando histórias.  “Sempre quis sentar em um banquinho e com minhas palavras, mexer na imaginação daqueles que estivessem sentados à minha frente. Nem sei explicar como foi o processo de chegar a sentar nesse banquinho e contar pela primeira vez uma história, criada por mim. Só depois de 38 anos de ofício, faço o meu primeiro monólogo”, destaca.

Com texto doce e ácido, a peça é introspectiva, silenciosa e com jogos de palavras. Esteticamente o espetáculo teve uma significativa mudança desde a estreia em 2019, tendo agora um visual e uma encenação mais lúdica e mágica. “E o ator, que nesse caso sou eu, se apropriou ainda mais de cada palavra em suas respectivas intenções mais puras e das mensagens nas entrelinhas do texto”, explica.

Perfil

“Tudo é palco, a vida é um palco. Televisão, cinema, teatro, tudo é o grande palco, o circo das ilusões. Qual dessas ilusões eu prefiro? O teatro”, afirma Paulo Vespúcio.

Vespúcio começou a carreira como ator, trabalhando na peça “Escola de Bufões”, dirigida por Moacyr Góes. Ficou conhecido por interpretar personagens nas novelas como: “Memorial de Maria Moura”, “Amazônia”, “Cabloca”, “Laços de Família” e “Porto dos milagres”, todos na TV Globo.

No cinema, foi premiado como melhor ator no Festival de Gramado com o filme “Fúria”, de Marcelo Laffit. Também como protagonista atuou em “Um Céu de Estrelas de Tata Amaral, “O dia da caça” de Alberto Graça, “Tudo que Deus criou”, de André da Costa Pinto e “As almas que dançam no escuro” de Marcos de Brito. Escreveu e dirigiu o longa, “O Casamento de Gorete” e o curta “Joãozinho de Carne e Osso”.

Serviço:

Assunto: Circulação do monólogo “Conto de Primaveras”

Quando: 6, 13 e 16 de março às 20h

Ingressos gratuitos:  retirada pelo Sympla

Censura: 16 anos

Locais: Teatro Cândido Mendes (R. Joana Angélica, 63, Ipanema – Rio de Janeiro-RJ) / Cia de Teatro Os Satyros (Praça Roosevelt, 214 – São Paulo-SP) e Zabriskie Teatro (Av. Antônio Martins Borges, 121, St. Pedro Ludovico – Goiânia-GO)

Mais informações: @contodeprimaveras

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