dc33 Comunicação / Camila Santos
Após dois anos de apurações, pesquisas e bastante trabalho, a marca traz peças dos anos 1940 até os dias atuais, reconta sua história e retrata
costumes e tendências da época
Presente na história e memória dos brasileiros desde 1941, a Celite, marca de louças, móveis e metais para banheiros, traz em sua essência o espírito jovem, e a credibilidade de quem sempre esteve antenada nas novidades e tendências de mercado, a fim de democratizar a tecnologia por meio de constantes inovações. Não é para menos que a marca chega em 2019 com um novo reposicionamento de marca que define: Celite, o banheiro brasileiro.
Para retratar a história da marca ao longo de quase oito décadas, a Celite inaugura, na planta de Santa Luzia, em Minas Gerais, o Museu Celite, espaço que mostra a evolução do cômodo que, como templo secreto de todas as casas, reflete comportamentos, contextos econômicos, políticos e sociais do país. A inauguração do museu é fruto do trabalho realizado nos últimos dois anos. “Durante essa trajetória de pesquisas, vivemos uma experiência extremamente rica ao acessar a história inovadora e resiliente da marca que vivenciou tantos momentos importantes e desafiadores do nosso país e triunfou. Ao olhar esse percurso, foi possível comprovar o quão querida e respeitada a Celite é pelos brasileiros”, conta Sérgio Melfi, Diretor Comercial e Marketing da Roca Brasil.
Para construir o acervo que se constitui o Museu Celite, foi implementado uma longa janela de trabalho junto com funcionários e ex-funcionários. “Foi muito gratificante contar com a participação de pessoas que fizeram parte da história e que quiseram contribuir com o nosso objetivo”, revela Sérgio. Nos contatos realizados durante o processo de curadoria, um ex-colaborador concedeu para o acervo o relógio de pulso que recebeu da Celite quando completou 50 anos de carreira na empresa. Outro antigo funcionário da fábrica de Minas Gerais doou itens que guardou por anos: conjunto de louças, a planta baixa da fábrica de Santa Luzia, datada de 1968, e catálogos que, mesmo com os anos, se apresentaram impecáveis.
Além da memória afetiva dos ex-funcionários, a pesquisa feita na internet permitiu encontrar peças antigas em ótimo estado, incluindo um valioso conteúdo de propagandas realizadas nos anos 80 e 90.
Todo esse estudo reafirmou a percepção de que a Celite sempre esteve à frente do tempo, posicionada no mercado brasileiro de maneira ousada e inovadora. Entre outros destaques, na indústria a marca foi a primeira a incorporar o sifão do vaso sanitário, ponto que a indústria aplica até hoje. No que tange ao design, Celite foi a marca que trouxe para o consumidor louças sanitárias com formatos poucos convencionais para a época, além da inserção de peças coloridas para o banheiro.
Presença da Celite em Santa Luzia
A escolha para a instalação do museu em Santa Luzia se deu por mais uma homenagem à história de pioneirismo da marca: foi a primeira planta fora de São Paulo, inaugurada em 1968.
“Desde então, a Celite construiu uma forte relação com o público mineiro. Fomos a primeira indústria do segmento de louças a investir em Minas Gerais e contribuir com a geração de empregos e o desenvolvimento da economia local. Toda essa biografia nos permitiu construir uma relação de extrema confiança com toda a cadeia de consumo em Minas, que nos posiciona como líderes de mercado no Estado”, afirma Pau Abelló, presidente da Roca Brasil.
O parque fabril de Santa Luzia tem a maior capacidade produtiva do Grupo Roca no mundo em relação à produção de louças sanitárias. Com duas unidades – a última inaugurada em 2012 –, e um total de 74 mil m², Minas Gerais concentra a produção das linhas de grande volume de louças sanitárias. Para a Celite, os benefícios da planta mineira são muitos: a posição logística é estratégica a medida que permite o escoamento para atender o Sudeste, assim como as demais regiões do país. Além disso, a mão de obra qualificada e a matéria-prima em abundância colaboram positivamente para a estratégia da marca na região.
O Projeto do Museu
O projeto do Museu tem como conceito a criação de uma linha do tempo contando uma história que perpassa curiosidades dos anos 1940 até os dias atuais, trazendo momentos relevantes da história brasileira e mundial e ilustrando cada década com as louças sanitárias da época. Junto com a equipe da Celite, o arquiteto Raphael Santos foi o responsável em tangibilizar a bela trajetória da marca que envolveu tantas pessoas, resgatando histórias surpreendentes.
Além dos itens de banheiro, o museu traz outros objetos em louças sanitárias fabricados até os anos 90, que serviam como brindes, como cinzeiros e porta-canetas. Uma parede lúdica com caleidoscópios traz diferentes efeitos visuais que aguçam a curiosidade do visitante ao descobrir mais sobre a marca. Ao fundo, um espelho confere amplitude ao espaço criando um efeito de continuidade, simbolismo perfeito para a história ainda a ser contada da Celite em seus próximos anos.
Celite convida a conhecer seu Museu
O Museu será mais um ponto de contato do visitante durante o Programa Portas Abertas. Além disso, estará aberto a visitas de todos os clientes, arquitetos, formadores de opinião e varejistas para conhecerem o processo produtivo da fábrica de Santa Luzia, que é extremamente moderno e automatizado.