O Araguaia Shopping convida a todos a transplantar amor na campanha Setembro Verde e alerta a população sobre a necessidade da doação de órgãos para salvar vidas. Em parceria com a Central de Transplantes do Estado de Goiás, de 20 a 22 de setembro, o mall estará com a exposição fotográfica “Doar o Melhor de Si”, quer e produzirá através de imagens trechos de depoimentos de famílias de doadores, pacientes receptores de órgãos e pacientes em fila, histórias de quem viveu o drama e a esperança com a doação de órgãos.
O evento, que acontece no mês dedicado aos transplantes, que tem o Dia Nacional da Doação de Órgãos, comemorado em 27 de setembro, tem a finalidade de divulgar a importância do envolvimento de todos no processo de doação de órgãos e tecidos com o objetivo de aumentar as doações, diminuindo a fila de pessoas que aguardam um órgão ou tecido para se manterem vivos e encontrarem uma melhor qualidade de vida.
No Brasil, para ser doador não é necessário deixar nada por escrito, em nenhum documento. Basta comunicar sua família do desejo de doação. A doação de órgãos e tecidos só acontece após autorização familiar, conforme lei em vigor. Segundo a gerente de Marketing do Araguaia Shopping é muito importante participar de uma campanha tão nobre. “Doar é um gesto de amor! Nos sentimos gratificados em ajudar a mobilizar e chamar a atenção da sociedade para a importância de salvar vidas”, ressalta.
Transplantes no Brasil
Segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, o Brasil é hoje o segundo país do mundo em número de transplantes realizados por ano, sendo mais de 90% pelo sistema público de saúde. Ainda assim, estima-se que apenas um em cada oito potenciais doadores acabe se tornando doador de fato, em função de entraves que vão da recusa da família (43% das famílias consultadas não autorizaram a doação, em 2016) até o transporte dos órgãos. Vale lembrar que um único doador pode salvar várias vidas, uma vez que são passíveis de transplante o coração, pulmão, rins, fígado, pâncreas, ossos e córneas. Hoje mais de 42 mil pessoas estão na fila de espera por um transplante no Brasil. (Marilane Correntino)